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homens, rurais

Se as máquinas estiverem certas, o homo ruralis talvez seja uma espécie em extinção. Parte dela atravessa agora mesmo as rodagens montanhosas dos canaviais de Pernambuco, uma terra doce para os pés e para a vista, e isso talvez encerre a doçura de cada dia, onde tudo, homem e terra e luta encontrem seu limite. A espécie vária e invisível, às vezes é mais ruralis que homo: quando é a própria natureza: terra e cana. E, às vezes, o contrário: quando é própria a cultura: facão, machina, ou ela mesma máquina, engenho, espécie e espécime de naturalização da violência, na qual a exuberância da paisagem é uma metonímia da devastação do homem e da terra, onde o trabalho recebe outros nomes. O dia a dia dessa “família” nada traz do épico da exploração dos navegantes, dos descobridores; nem do lúdico dos viajantes nem do lírico dos turistas. O homo ruralis é essencialmente sua luta trágica, entendido que a grande tragédia de cada um é não poder alterar o seu [próprio, impróprio?] destino.
sobre
O fotógrafo  Joãomiguel Pinheiro  (Recife, 1971) é também produtor cinematográfico, cenógrafo e diretor de arte. Tem intensificado sua produção audiovisual, apresentando trabalhos frutos de suas pesquisas em viagens pelo Brasil, de onde se desprendem suas imagens. Atualmente, vive em Olinda, Pernambuco.
 
O fotógrafo  Francisco Baccaro  (Olinda, 1978) é master de Cinema pela Scuola Civica di Cinema e Nuovi Media, de Milão, com várias exposições, instalações e live performances em redor do mundo, nas quais se destacam o potencial interativo de sua produção autoral. Atualmente, vive no Recife, Pernambuco.
fotografos

OS (ES)QUADROS DE

FRANCISCO BACCARO

OS (COM)PASSOS DE

JOÃOMIGUEL PINHEIRO

programação

 DE 18 A 25/11  

ÁGUA PRETA

FESTIVAL

ARTE NA USINA

 DE 28/11 A 3/12  

CARUARU

MARCO ZERO

 DE 5 A 10/12 

PAUDALHO

PARQUE DE EVENTOS

 DE 12 A 16/12 

RECIFE

PÁTIO DO CARMO

fotos
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realização
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